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Indústria de veículos espera alta de 25% na produção em 2021, critica ICMS em SP

A indústria brasileira de veículos espera que a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em 2021 cresça 25%, para 2,52 milhões de unidades, previsão que o presidente da associação de montadoras, Anfavea, considerou como "conservadora", diante das incertezas como as geradas pelos efeitos da pandemia.

Apesar do crescimento previsto, o volume projetado ainda representa uma ociosidade de cerca de 50%, uma vez que a capacidade nominal da indústria é de produção de 5 milhões de veículos por ano.

Para as vendas de novos, a expectativa é de aumento de 15%, para 2,37 milhões de unidades. Já a visão para as exportações envolve crescimento de 9%, para 353 mil unidades.

"As estimativas são conservadoras... Imaginamos que o Brasil vai crescer este ano, mas existem as incertezas e outras dificuldades", afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, em apresentação online nesta sexta-feira. A estimativa da Anfavea para o crescimento do PIB do Brasil neste ano é de 3,5%, disse Moraes.

Ele citou como obstáculos ao setor a decisão do governo de São Paulo no final de 2020, que aumentou o ICMS sobre vendas de veículos novos e usados.

Segundo ele, o ICMS de veículos usados em São Paulo em alguns casos subiu 207%, o que pode impactar as vendas de novos já que estes produtos são usados como parte do pagamento. Já em novos, o ICMS a partir de 15 de janeiro será elevado de 12% para 13,3% e a partir de 1 de abril será incrementado para 14,5%, disse o presidente da Anfavea.





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