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Ibovespa opera em queda puxado por Itaú em meio a pressão de resultados, exterior e política; dólar

SÃO PAULO – O Ibovespa opera em queda nesta terça-feira (4) puxado principalmente pelas ações do Itaú Unibanco (ITUB4), que registra um dos piores desempenhos do índice na sessão depois de divulgar seu resultado no primeiro trimestre. Os investidores ainda acompanham com atenção o noticiário político, em dia cheio para Brasília.

Sobre o Itaú, apesar do maior banco privado do país superar as projeções ao entregar um lucro recorrente de R$ 6,398 bilhões, analistas não se animaram muito com os números e apontaram que “faltou qualidade” no balanço, com diversos itens não recorrentes e preocupação com inadimplência. As ações da instituição financeira registram queda de quase 4%.

Além disso, está previsto para hoje os depoimentos dos ex-ministros da Saúde Henrique Mandetta e Nelson Teich na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, enquanto o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deve ler seu parecer sobre as mudanças no sistema tributário do País.Em uma reunião da Comissão Mista que debate as proposta de emenda à Constituição (PECs) 45 e 110, além de um projeto de lei do governo, ficou agendada a sessão para a terça, às 15 horas, para a leitura do relatório.

Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu um ultimato para o relator apresentar seu relatório. Aguinaldo Ribeiro não se manifestou publicamente, mas nos bastidores resistia em apresentar o texto sem saber o rumo da reforma na Câmara e quais os planos de Lira.

Ele deve apresentar um relatório completo da reforma, apesar de Lira indicar que deve fatiar a reforma para avançar com sua aprovação.

No exterior, as bolsas americanas, que já vinham em queda desde cedo, tiveram uma piora repentina em meio a um forte volume pela manhã deixando operadores intrigados.

Não há um fator claro para o que pode ter levado a esse forte movimento de queda, mas segundo destacou a Bloomberg, alguns operadores especulam sobre as tensões militares entre a China e Taiwan, um lockdown mais forte em Cingapura e a decisão da Ferrari de adiar suas metas financeiras.

Os índices americanos abriram o mês de maio com força na véspera, conforme investidores buscam embolsar os ganhos com a venda de ações que se beneficiariam de uma abertura econômica. Os índices Dow e S&P 500 tiveram em abril seu segundo mês consecutivo de ganhos, subindo mais de 11% cada um.

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